terça-feira, 31 de março de 2015

1824 - Soneto a trair com uma casada

Conheceu uma mulher, e que delícia era!
Linda, perfeita e contraída de matrimônio.
Mas não fez do empecilho esse demônio
Nem ela se eximiu. Cedeu àquela paquera,

Topou ser a outra como viver a quimera
De ser amante e esposa. O pandemônio
Social fica para os outros. Seu hormônio
Falava mais alto e o dele virava em fera

Com ela na cama. Havia o clássico medo
Dele de ser pego e tomar tiro, arremedo
Podre de Euclides da Cunha. Aconteceu

Foi que a esposa amante e a outra esposa
Conheciam de amiga comum. E, maldosa,
A terceira explorou o cara e tomou o seu.

Francisco Libânio,
05/02/15, 12:26 PM

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