terça-feira, 21 de abril de 2015

1851 - Soneto à meia luz

Quando ela me deitou em sua cama
E diminuiu a luz deixando que visse
Sua beleza, entendi sua malandrice,
Saquei que ela já desenhava a trama

Comigo de antes. Ardil de quem ama?
Não sei, dizer que ama ela não disse.
Tudo soava a como gostosa brejeirice
De uma puta que na rua era a dama

Mais recatada que existiu. E, assim,
Meio acesa a luz, viria um sem-fim
De prazeres, esperava uma explosão

De libido. Aconteceu. Ela a cumpriu
E fez o prazer percorrer por cada fio
Do meu corpo. Eu era só satisfação.

Francisco Libânio,
18/04/15, 6:19 PM

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