sábado, 11 de abril de 2015

1836 - Soneto chovido

Ao ver a chuva cair, a nostalgia
Mostra eu criança e uma lavação
No céu. Torneira ligada e trovão
Era móvel arrastado. A fantasia

Passou, a chuva, como a do dia
De hoje, dá levíssima inspiração.
O soneto realça a minha solidão
E os papos revelam o que podia

Acontecer se aqui não morasse.
Mas a chuva vence até o impasse
De fazer e o que não fazer. Lido,

Meu soneto sem namorada e real,
Sem fantasia, me agrada e é legal.
A chuva fecunda um tempo perdido.

Francisco Libânio,
14/03/15, 7:31 PM

Nenhum comentário: