Ao ver a chuva cair, a nostalgia
Mostra eu criança e uma lavação
No céu. Torneira ligada e trovão
Era móvel arrastado. A fantasia
Passou, a chuva, como a do dia
De hoje, dá levíssima inspiração.
O soneto realça a minha solidão
E os papos revelam o que podia
Acontecer se aqui não morasse.
Mas a chuva vence até o impasse
De fazer e o que não fazer. Lido,
Meu soneto sem namorada e real,
Sem fantasia, me agrada e é legal.
A chuva fecunda um tempo perdido.
Francisco Libânio,
14/03/15, 7:31 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário