sábado, 11 de abril de 2015

1839 - Soneto sumido

Aí o leitor pergunta: E o presente?
Seu amigo vem, pede emprestado
E some com ele? Que descarado!
Que amigo some com o da gente?

Digo que o pau citado anteriormente
Não fez falta e nem era lembrado.
Lembrei dele no soneto e já citado
Caiu no esquecimento novamente.

Um pau de borracha não é do uso
Cotidiano. Foi um presente escuso
Que, de verdade, nem via por meu.

E se meu amigo precisava e pediu,
Que esteja em boas mãos esse viril
Consolo. Ele precisava mais que eu.

Francisco Libânio,
17/03/15, 12:40 PM

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