domingo, 22 de fevereiro de 2015

1784 - Soneto do livro novo

O livro novo, qual carro novo,
Tem o seu charme no cheiro,
O bibliófilo aspira prazenteiro
O produto. Eu, um, promovo

Agora a prova. Merecerá ovo
Podre ou aplauso alvissareiro
O escrito? Já vou ao primeiro
Parágrafo sem curtir. Renovo

A fé, a primeira página e folha
Primeira, capítulo. Sua escolha
Parece infeliz, mas algo acena

Mudança. Era aceno de tchau.
O livro novo não foi todo mal,
Ficou na memória o seu cheiro.

Francisco Libânio,
12/12/14, 8:58 PM

Nenhum comentário: