Petrarca, o mais clássico dos sonetistas
Meu soneto não tem dez
Ou doze sílabas. Só rima,
E está bom. Não há lima
Que o pula. Tem lá o viés
De soneto, logo soneto és,
Digo dando toda estima
Digna de uma obra-prima
Sem enchê-la de rapapés,
E se ainda outros sonetos
Forem clássicos e repletos
Dou, eu, leitura e admiração
Os meus, chame-os modernos,
Vanguarda. Junto aos eternos,
Eles têm a mesma predileção.
Francisco Libânio,
27/09/12, 12:52 AM
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