terça-feira, 1 de março de 2011

Poesia na auto-intimidade


Nos meus momentos de auto-intimidade,
O que fazer? Escrever? Parece boa ideia,
Mas o que escrever? Eis uma epopeia
A se enfrentar. A inspiração se evade,

A poesia parece minguar ante o acontecido,
Mas não posso permitir isso. Eu quero
Esta poesia no papel. Vem o desespero
Quando o próximo verso parece perdido,

Mas não será. Não deixarei que ele se vá
Sem que eu o registre. Eu estou sozinho
E não vou ser vencido por quem oporá

Forças para não ser vencido e escrito
Mas sou mais forte. Domo o verso, alinho
Rimas. Ele tem força, mas eu o dito.

Francisco Libânio,
01/03/11, 7:24 PM

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