
Cinge-se de ideia, teses e convicções
A mente culta e aberta ao academicismo
Às vezes reveste-se de um tal esoterismo,
Às vezes não se subjuga a reflexões,
Às vezes não se envergonha do cinismo
Que usa quando frente a ferozes leões
Nem da inutilidade de algumas discussões
Nem do extenso e auto-imposto abismo,
Abismo no qual se separa dos demais
Por orgulho, vaidade, vício ou qualquer
Outra causa que a faz separar e sofrer
E este é o grande mal que este poeta faz
Quase sempre se isolando em alegria,
Mas triste crendo ter sem ter sabedoria.
Francisco Libânio,
21/08/10, 1:28 PM
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