sábado, 26 de março de 2011

Soneto de Ausência


Quedo-me só a espera de teus beijos,
Beijos que sentirei se Deus quiser,
Beijos em que encontrarei prazer
Envolto por teus doces gracejos

Queria te amar em meus lampejos
De saudade como alguém que quer
Realizar-se em teu sabor de mulher
E poder me perder em teus traquejos

De amante. Mas com a cama vazia,
O lugar sem tua presença incomoda
E a todos meus quereres ele denoda

Ah, amar e fazer de ta forma toda,
Minha Vênus, é o sonho que extasia,
Hei de realizá-lo ao sempre um dia.

Francisco Libânio,
21/12/10, 10:35 AM

Um comentário:

Luna Blanca disse...

Os poetas são como as rosas,
para pétalas um verso, para espinhos uma sensação.