domingo, 20 de janeiro de 2008

Soneto a São Sebastião



A uma árvore sofres recostado,
Expias em chagas as dores,
O corpo nu, já tanto flechado,
Suporta a cabeça e os louvores

Sebastião, os anjos protetores
Te levaram aos céus ao lado
De Deus, lá onde as árvores
Dão sombra e não o pecado

Da morte como a que assistiu
Ao teu instante derradeiro
E de onde estás, peço proteção

E luz contra a maldade vil
Que alveja como um flecheiro
Querendo meter-se no coração.

Francisco Libânio
20/01/08
1:30 AM

Um comentário:

mara* disse...

Olá Francisco!

Vim suavizar a alma com os seus poemas, aproveitei e fui conhecer o seu outro blog, infelizmente, devido a política de segurança da uol não consegui deixar um comentário por lá...Conheço bem o preconceito e fico indignada, mesmo sabendo que o preconceito, a xenofobia e a intolerância, nada mais são do que o fruto da ignorância. Viola, como todos os xenófobos, deveria, antes de olhar de soslaio para os outros, lembrar de que cocktail histórico, étnico e genético é constituído. Foi bom revê-lo Francisco. Um boa semana.

Abraço você.