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Valei-me, oh, ido tempo de criança
Em que as graves preocupações
Eram apenas as dificílimas lições
E provas me roubando a confiança
Unge-me com as horas de diversões,
De brincadeiras e de fala mansa
De mãe e da infindável esperança
Dos presentes nas comemorações
Guarda-me do futuro perigoso
Com tua fantasia doce e pueril
De que no fim tudo acaba bem
Assim, talvez, o porvir raivoso
Veja fracassado seu feroz ardil
E seja ele uma criança também.
Francisco Libânio
22/08/07
8:00 PM
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