sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Eu Vento



Um das antigas

Cada vez que olho o céu e ele se fecha
Mandando o vento por mensageiro
Quero eu ser o vento que desleixa
O mundo e segue rumo ao Cruzeiro

E então viro o vento que se deixa
Levar sem direção indo ao primeiro
Impulso como se fosse uma flecha
Atirada ao léu, sou inerte e ligeiro.

Ao céu fechado, fecho os olhos qual,
Abro os braços e este vôo me invade
E gozo, assim, de uma breve liberdade.

Quando abro os olhos, tudo é igual.
O lugar, o céu azul... O vento se desfez
Até a sua volta e eu ser vento outra vez.

Francisco Libânio
26/01/05
2:34 PM

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