quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Menina-moça


extraído de http://encontrando.blogger.com.br/2005_10_01_archive.html

Menina moça, mal desabrochaste à vida
E tua figura é na anatomia a incoerência
Porque se teu sorriso prega a inocência
O teu corpo induz à idéia mais pérfida

Seu teu olhar é da menina desprotegida,
Tuas mãos juntas oram pela indulgência
Por saber que queres pecar e a vigência
De tua pureza queres dar por interrompida.

Não te culpo, ó menina moça. A mulher
Que há em ti convive numa paz armada
Com a menina que foste e continuas a ser

Eu só não sei se retribuo este teu beijo
Com o carinho para a garotinha recatada
Ou se respondo a ele com meu desejo.

Francisco Libânio
17/01/08
11:40 AM

Um comentário:

Srtª Carol Pocket! disse...

q faz de ti um poeta nato é justamente a essencia com q tu escreves sendo q nao devoras os verbos mas sim degusta-os para sentir se cada gosto de uma bela palavra bem colodada!


nao me revelarei a todo mas TE AMODORO SABIA??????????????



Bjos AMODOREI A POESIA E AMODOR MAIS AINDA O BLOG!