terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Do Amor e o Respeito
Quando morrer o amor em definitivo
Que se alimente das cinzas o respeito
Já que quando restava o amor vivo
Era ele sua causa e seu efeito
E se acaso, o amor estiver em intensivo
Tratamento, seja o respeito ao leito
Amigo, tutor e ao amor nunca esquivo
Ou este morrerá com o laço desfeito
O amor e o respeito, inseparável duo
Que não se completa. Eles se fundem
Sendo este daquele o suporte
E basta um brevíssimo recuo
Para que feneçam. É fato: Ninguém
Ama se não for o respeito mais forte.
Francisco Libânio
11/10/07
9:31 AM
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