Ainda no ano passado, me recuperando de um golpe desses que a vida dá quando menos se espera, conversava com uma amiga a quem dediquei poucos, mas sinceros poemas. Essa amiga, que prefiro manter oculto o nome, mas que se reconhecerá se ler essas linhas, sempre gostou muito do que escrevi e, certa feita, pediu que eu lhe passasse todos os meus poemas escritos. Feito, lhe gravei um CD com meus versos e ela os leu. Adorou alguns, criticou outros, mas penso que o saldo final deve ter sido positivo, pois ela incentivou que eu montasse um blog com meus poemas.
Argumentei que eu já tinha o Comentários, Palpites e Divagações em que, eventualmente, eu postava alguns poemas meus. Ela respondeu que era pouco. Que eu devia usar o Comentários para falar de política, de cultura e, até dos meus poemas, mas que eles deveriam ter seu espaço próprio, afinal não são poucos os blogs de poesia espalhados por aí. Concordei, e foi quando ela colocou mais lenha na conversa e, finalmente, achou a brecha. Disse que eu montaria um blog para meus poemas assim que o ano começasse.
O ano começou, passaram-se dois dias e eu tinha me esquecido dessa resolução que foi, meio, uma promessa a essa amiga. Esqueci do blog, mas não de escrever. Tanto que a primeira coisa realmente relevante que fiz após os fogos do reveillon e da quietude pós-festas foi escrever um poema no qual me comprometi a viras páginas e escrever outras.
Depois de escrever o poema, me lembrei do que eu tinha conversado com essa amiga. Mas o dia primeiro foi uma recuperação da festa e o dia dois, na prática, o primeiro dia do ano, aquele em que eu pude começar a pensar o que fazer nos próximos 364 dias. O blog de poesias estava na pauta, mas como fazê-lo. O que pôr? Como desenvolvê-lo. Decidi que iria dar um passo de cada vez. Primeiro, montaria o blog, depois selecionaria alguma coisa pra postar.
A primeira coisa que me veio foi escrever um breve texto para homenagear essa amiga que, desde antes, já fazia parte da minha vida e louvá-la pelo incentivo de mostrar meus poemas, o que, por mim, não faria por certa vergonha. Então que esse texto lhe sirva como uma homenagem e um agradecimento por tudo que você fez e tudo o que significa em minha vida. O blog tem um nome provisório que tende a ser uma CPMF, ou seja, provisório até que força maior o faça abolir. Agradeço a simpatia pelas minhas rimas. Espero que você seja uma que puxe a fila de outros possíveis simpatizantes de meus poemas. E se for, o fato de ser a primeira, lhe garantirá algumas benesses.
Esse blog é em parte seu e você sabe disso.
A quem mais gostar, que se locuplete com meus poemas. Sejam bem vindos.
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2 comentários:
Meu querido Chico poeta
Nada é mais emocionante que assistir o o nascimento de um filho, mesmo que seja o filho de um grande e querido amigo... E aqui estou eu, olhando esse lindo bebê que ainda está no berçário.
Quero ter o prazer de acompanhá-lo no seu dia-a-dia, vê-lo crescer e encantar a todos, afinal, com o pai talentoso que ele tem, por certo será um prazer poder conviver com ele.
Parabéns, Chico!
Beijão, meu amigo
Chico
O blog está ai e nele toda sua sensibilidade, competência para brincar com as palavras, por vezes resignificá-las. Eu não poderia deixar de vir aqui parabenizá-lo e te dizer do quanto me faz bem ver as suas poesias num espaço tão seu, e as imagens que tem escolhido dão um toque a mais a cada palavra sua.
Meu amigo poeta, meu amigo especial, simplesmente meu amigo, parabéns.
Beijos. Fabi
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