Nunca curti nem cerveja nem axé. Eu passo.
Eu gosto de gordas e gosto de pretas,
A gostosice da garota da propaganda
De biquíni na televisão ou na quitanda
Com corpos perfeitos quase de atletas
Sexuais, delas eu nem tiro as etiquetas,
São iguais demais, a mídia de lá manda:
Loira, esbelta e siliconada, a demanda
Pede assim, e danem-se outras facetas,
Outros gostos. Mulher gorda não vende,
Já a negra não representa nem apreende
O público alvo, o potencial consumidor.
Por isso propaganda alguma me ganha.
Este poeta de sabida e diferente sanha,
Por isso, de cerveja não sabe um sabor.
Francisco Libânio,
23/10/13, 8:28 AM
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