terça-feira, 13 de novembro de 2012

605 - Soneto da cueca vermelha

Desculpa a mulherada que achar isso bonito, mas cueca vermelha não dá...


Uma mulher de sutiã vermelho
Está muito propensa ao crime
Do sexo. Deixa que aproxime
Dela qual ele fosse um coelho

A se achegar da cobra. Velho
Ardil de mulher faz que prime
A alcinha da peça que oprime
O conteúdo. É o seu bedelho,

Que atrai logo um interessado
O clima rola. E tudo ajustado,
Correm a realizar o desafogo

Faminta, ela para ele se ajoelha
E descobre a cueca vermelha
Qual o sutiã e lhe morre o fogo.

Francisco Libânio,
13/11/12, 8:14 PM 

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