segunda-feira, 5 de novembro de 2012

581 - Soneto mascarado

Acho, simplesmente, sensacional...


A máscara que lhe cobria o rosto
Não a fazia reconhecível. Capriche
Na indumentária, no tom azeviche
E eis que ela havia me composto

Uma personagem ao meu gosto,
Uma por quem eu não enrabiche,
Uma que alimentaria meu fetiche
E uma dela própria seu oposto

A máscara era a veste absoluta
Naquele corpo. Só ela desfruta
Da minha atenção. Nem a nudez

Que eu tanto admirava, os peitos
Lindos...A máscara surtia os efeitos
Que transei com ela naquela vez.

Francisco Libânio,
05/11/12, 3:35 PM

Nenhum comentário: