segunda-feira, 5 de novembro de 2012

580 - Soneto segundo-matinal

Uma bom sorriso e vambora...


Dormir no domingo e de repente
Acordar na segunda. Tão ululante
E óbvio, mas jamais o bastante
Para encher de sorriso o vivente,

A noite dominical é deprimente,
A manhã de segunda é fatigante...
Apossa uma vontade gigante
De ócio que fica mais crescente

Quando se dá conta: É segunda!
E aí uma nova vontade se funda;
Chuveiro, café e vem, cotidiano!

Deixar se abater por um começo?
Isso é vender a baixíssimo preço
A esperança a um pequeno dano.

Francisco Libânio,
05/11/12, 11:54 AM

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