sexta-feira, 8 de agosto de 2014

1742 - Soneto do namoro entre vizinhos

A um pulo.

Não importa se ao lado ou em frente,
O par está perto e pede um cuidado
Maior. De repente, se vê espionado.
E até perseguido, às vezes, se sente.

Porém, já que se veem permanente,
O namoro flui e faz, aos dois, agrado.
Almoça, janta a dois. Vida de casado
Quase, porém que em duplo ambiente.

Casar? Perguntado, o par tergiversa.
Às vezes vem entre eles tal conversa,
E eles decidem que como tá, tá bom.

Duas casas, duas camas, uma escova
De dente em cada banheiro, eis a prova
Que o relacionamento achou ideal tom.

Francisco Libânio,
19/07/14, 12:48 PM

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