quarta-feira, 6 de agosto de 2014

1738 - Soneto do namoro na escola

E no intervalo, ainda rola uns beijos.
Colegiais, com as novidades surgindo,
Uma delas o amor, só que ela é arredia,
Difícil, já foi tentada. Cantada todo dia,
Até surge uma suspeita, mas bem-vindo

É ele, contra quem a suspeita ia caindo
Na sexualidade, ignorava o que se dizia
E viu nela uma moça que mais merecia
Um carinho que um elogio. Olhar lindo,

Rosto delicado, pra alguns até estranho,
Óculos grossos, ele foi sem o assanho
Dos outros e ela depôs toda sua defesa.

E os colegiais, no fim da adolescência
E dos defeitos, veem tal impertinência
De um namoro sério sem mal ou baixeza.

Francisco Libânio,
15/07/14, 7: 33 PM

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