terça-feira, 23 de outubro de 2012

542 - Soneto moído

Risca, risca, risca....


Tem dias que, assim, cansado
Resolvo me meter a sonetear.
Não tem qualquer ideia no ar
E mesmo assim vou obrigado

À luta. Brigo! Escreve safado!
Não deixa a folha te dominar,
Manda o branco praquele lugar
E põe o teu bloqueio de lado

Claro que exige mais de mim,
Não há um começo nem fim
Deixa que cada frase venha

O soneto sai em improviso,
E em nada ele soa preciso,
Mas até uma ideia se tenha...

Francisco Libânio,
23/10/12, 7:13 PM

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