quinta-feira, 11 de outubro de 2012

505 - Soneto do soneto astral

Um poeta vê o universo aqui... Não, pera...


Antes de haver a filosofia grega,
Apenas o cosmo que inspirava,
Dirigia o que o homem pensava
Até que a tal filosofia se achega,

O cosmo seguia intocável, mega,
Ultra, até que quem o desbrava
Não é mais o aquele filosofava,
Mas o que da filosofia desapega

Indo ao ilógico, à pura fantasia,
Tomou o cosmo, fez dele poesia,
Se inspirou e com ele pactua,

E escreve sobre a estrela, o sol,
Que mesmo aos tons do arrebol
Segue o poeta no mundo da lua.

Francisco Libânio,
11/10/12, 12:25 PM

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