quarta-feira, 4 de maio de 2011

Perdoa, não perdoa


E por mais que eu quisesse te ver,
Te tocar, te beijar e dizer meu amor
Uma porta entre nós, um corredor
Fazem uma parede fria a arrefecer

Minha voz e ainda, para ser pior,
Teus ouvidos recusam meu dizer,
Teu coração se nega a entender
Que o meu traz consigo uma flor

Para te dar como pedindo perdão
E pede chance para ser ouvido
E quem sabe poder ser reconsiderado

Mas não gostas de flores nem não
Ouves que um erro pode ser remido,
Simplesmente, as retiras do meu lado.

Francisco Libânio,
08/04/11, 6:03 PM

Um comentário:

Juliana Matos. disse...

Realmente o perdão é algo difícil de doar
mais se ele existe, a alma alivia!
Um abraço!