
Uma cama de dois, um lugar ocupado,
Outro vazio. Um quarto meu, só meu
Para se dormir só e ninguém ao lado,
É deitar, dormir e acordar somente eu
Claro que, às vezes, solidão faz agrado,
Um momento em que se vive só seu,
Longe do outro, do contato ora forçado,
Mas quando a solidão faz seu apogeu,
É que vem essa vontade de gente perto,
O desejo de trocar ideia, até a mais tola,
Vontade de comutar, de se estar aberto,
Do abraço, do beijo, da mão que acaricia,
E estando assim nada mais desconsola
Que ver a minha cama de dois tão vazia.
Francisco Libânio,
11/05/11, 9:27PM,
Mongaguá.
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