
Deito-me ao teu lado. Tua quietude
É convite a deitar ou é desinteresse?
É uma permissão velada ou atitude
A prenunciar uma que me processe?
Vejo teu corpo, espero que ele mude
De posição. Sentado, que se arremesse
Ao meu lado. Um mover me desilude,
Dá noção e faz com que me apresse
Em me levantar. Oh, a minha ousadia
Atrevida em querer que te deitasses
É tola e mais tola é quando se irradia
Mas mais tola que ela é a inocência
Em não esperar e ver alguns impasses
Enquanto buscavas em mim aderência.
Francisco Libânio,
25/05/11, 9:15 PM
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