
Eu te amo mesmo que aqui não estejas
Ou que pareça que comigo não estarás
Nunca como se amasse debalde. Capaz!
Meu amor te verá e sabe, caso o vejas,
Que esta espera dolorida ficará para trás
E caso contrário, pedirá que o protejas
Sem te ver. Esperará sendo alvo de invejas,
De dizeres, de vais e outras coisas más
Azar de quem o fizer. Eu amarei inda assim.
Nessa expectativa de que dia aconteça
O encontro de nossos olhos e floresça
Desse amor que parece amar o inexistente.
Pode ser, mas faço-o confiante e crente
De que o que não existe será real ao fim.
Francisco Libânio,
24/01/11, 5:53 PM
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