Extraído de http://www.talkingphotography.com/images/FVRcoly-BernieFlowerPower.jpg
Em tempos confusos como estes em que lá em Honduras há um golpe militar e manifestantes reprimidos no Irã, fala-se tanto em estado de sítio, estado de atenção, estado de emergência que poucos são os que se preocupam em instaurar o estado de espírito. Os que tentam, sofrem represálias externas e internas.
No estado de espírito, deixaríamos que a Mente ficasse descansando compulsoriamente e que nosso espírito, este nosso sublime íntimo negado por alguns e demonizado por outros tomasse o poder do nosso corpo. O Espírito mandaria provisoriamente e deporia armas, suspenderia interdições e decretaria liberdades em atos institucionais de aplicação imediata. Um golpe branco do qual brotaria um arco-íris.
Mas seria provisório. Logo o estado de espírito conduziria a Mente ao poder, mas com a condição de ser ele quem legisla calcando os trilhos dela. A aplicação destas normas caberia a um colégio entre o bom-senso e o coração.
Este governo com a Mente como a máxima autoridade seria melhor que a melhor das democracias. E a Mente, tadinha, acreditaria mesmo que o estado de espírito é provisório sem notar que ele continuava com ela sendo uma peça do contexto.
Francisco Libânio,
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