quarta-feira, 8 de julho de 2009

Fizeram do amor um retrato na parede


Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH9R47w6i3I0ZoKfWpEVUgz4VpJTNKxChq6mP1RIolwDA-q89Zxuxzc-W_YwHdphBjWN4_L0Vjg0JzSnXz8H6igXsDnjSQ2e2HDk9iiC9-jjOjcmoQbn-24Q4laQY-U4CscStmB7Nu9ck/s320/1.jpg

Fizeram do amor um retrato na parede
Com atores que eram pagos para amar,
Espalharam pelas ruas, jogaram na rede
Quem o viu, gostou e resolveu o imitar

Então resolveram a este amor associar
O sensual, o proibido. Fez-se dele sede
Necessária que cabia ao dinheiro saciar.
Comprado, eis que vem o instinto e procede

Este trabalho. Conquistado e possuído,
Considera-se, então, que se está amado
Na lógica dos que crêem entender o amor.

Mas o amor era um subversivo. Entendido
Seu papel, ele o cumpriu sem deixar de lado
A rebeldia de amar, o que lhe proibira o criador.

Francisco Libânio,
08/07/07, 10:17 AM

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