quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Fênix


extraído de http://afenix.blig.ig.com.br/imagens/fenix.jpg

Pássaro, quem fez cinzas de ti
Ardendo-te no fogo que consome
Com tanta fúria ao saciar a fome
Fazendo-te o punhado que está aqui?

Fácil de se desfazer pelo vento,
Passível de te levar qualquer água,
Corrente ou que caia, mas enxágua
Fazendo-te terra ou ao firmamento

Estás frágil assim, oh ave abatida,
Mas de frágil nada tens. Ao contrário,
Pois quando se te tem por perdida

É que do monte que de ti fez
O fogo renasces no ser extraordinário
Alçando vôo, ganhando vida outra vez.

Francisco Libânio
28/12/08
1:33 AM

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