quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

12 - A doçura terna das tuas carícias


Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtZZeoeoU1vm9yNhIYYHju6MDD8QgcV8cPISP86iwhie4h47ILy7X30QAZAY171DD014dnGIWloHH06Hkd317gdRxhoZ67c-zDIPnV2gxs-_PlwUBtMO_JesWH39XzjICTbfimzknj6Ud1/s400/cama%2520nua.jpg


A doçura terna das tuas carícias
(Se assim posso, por bem, chamá-las)
Pareciam tão sinceras que tu, ao me dá-las,
Aproveitava junto comigo as delícias

Enquanto cobrias de elogios e de galas
Meu ego e reservavas ao corpo as malícias
A ti prosaicas que, não fossem fictícias
Elas e as palavras tuas, eu iria amá-las

Como amaria a ti também resoluto
Em ser teu homem único e definitivo
Fazendo de ti minha musa adorada,

Mas teu amor seria demais arguto
Para o meu usando o enredo incisivo
Dele acabar ao fim da hora marcada.

Francisco Libânio
21/02/09
12:42 AM

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo poema. Refinadíssimo, apaixonado. Impossível lê-lo sem nele refletir(-se).