
Amor que passa, e passa... Este?
Ah, duvido muito isso que seja amor,
Duvido até que seja algo. Perdeste
O senso. Se isto é amor – se for –
Deve ser destes de falso celeste,
Tons que se desfazem no vapor,
Artificial, sim, e isso é inconteste,
Incapaz de enganar um conhecedor
Este amor que tomaste à mão
E que passa, olha! Outros iguais
E logo este te chamou a atenção!
Se o jogares de volta com os demais
Dificilmente deles farás dele distinção
E outro amor não charas jamais.
Francisco Libânio,
31/10/09, 12:17 AM
Extraído de http://img382.imageshack.us/i/1a1aa1vr7.jpg/
2 comentários:
Amor pode até passar alguns momentos, mais retorna, como uma mágica que faz voltar!
Um abraço Francisco, lindo poema, me encantou!
Amor não termina nunca! Se transforma sempre.
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