segunda-feira, 1 de março de 2010

Ambígua


Encaro-te e teu olhar me chama,
Tua boca também, mas alguma
Coisa em ti não me quer e exclama
Isso abafada. Sei, pois ouço uma

Ou outra impressão do teu incômodo
Então consulto teu olhar outra vez,
Ele me assegura da intenção que fez,
Mas já tua boca age de outro modo

Àquele que era dela na vez passada
Uma palavra destoa, um silêncio vacila,
O olhar se mantém, mas uma pupila

Repensa a ideia. A boca volta atrás,
De novo, mas agora não quero mais...
Medo de quem está consigo desafinada

Francisco Libânio,
13/09/09, 1:21 AM


Extraído de http://byfiles.storage.msn.com/y1pTviatfbbbuQhNfkNRKQHwrkY55MfpxZknxozIrN3cL0yUeGOuJpHGhhBEaJ9pqBr2KXo8y43-vw

Um comentário:

Juliana Matos. disse...

Perfeitas Palavras!!!

beijos Francisco!