terça-feira, 9 de março de 2010

06-03-10


De repente te vejo. Estás do meu rosto um nada,
A distância para que as bocas se façam em beijo,
A um suspiro para fazer desta mulher que eu vejo
Além de uma simples visão, a minha musa amada

E assim tomo-a em meus braços e ela se entrega
Como se fosse minha desde sempre e prometida
Pelo destino. Amamos como não se ama na vida
Num desejo incessante filho de uma paixão cega

Amo-a! Amo-a porque não quero da vida nada mais,
Apenas ela, mas ela desmaterializa, desaparece,
Nosso amor, tão ardoroso, acha um abrupto final,

Pois ela não estava aqui. De tanto amor, éramos reais
E eu, que tanto a quero, peço, suplico numa prece
Que ela de meu sonho, faça-se e ame-me no real.

Francisco Libânio,
06/03/10, 12:05 AM


Extraído de http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/paulinhojequie.arteblog.com.br/images/gd/1264497829/NO-LIMITE-DO-IMAGINARIO.jpg

Um comentário:

Graça Pereira disse...

Gostei deste poema de amor vivido no sonho. Quem disse que este não se torna realidade? Ás vezes sonhamos com tal intensidade que já não sabemos se não foi mesmo verdade o que nos aconteceu..
Beijo
Graça