terça-feira, 5 de maio de 2015

1863 - Soneto atrás de calma

Porque todas as tensões têm,
Naturalmente, a coisa inimiga,
Coisa negativa que só dá liga
Com outras e uma puxa cem,

No maremoto já nos faz refém,
Na tranquilidade arruma briga,
Qualquer coisa já a empertiga
Dando mal a si e a mais quem

Esteja perto. Então na tensão,
Fujo de gente, evito invenção,
Tento sonetear a ver se volta

A paz, mas paz não já existe
Quando se está o tanto triste
E as tensões estão aí a solta.

Francisco Libânio,
29/04/15, 12:22 PM

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