terça-feira, 5 de maio de 2015

1864 - Soneto endiabrado

Mulher diz que está pro crime
E nos olhos existe uma malícia,
Pode apostar, há toda a factícia
Maldade e como nada a oprime,

Praticar e fazer que se legitime
Esse crime usufruindo a delícia
Dele é metal final. Não há polícia
Que a impeça. E não subestime

O que pode fazer esse desejo.
Quando ele surgir de um cotejo,
O fogo da mulher a fará criativa,

Fará dela puta. E bom que seja.
Azar tem é o cara que apedreja
A mulher pelo erro de estar viva.

Francisco Libânio,
29/04/15, 7:43 PM

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