terça-feira, 29 de dezembro de 2009

54 - O homem, quando fala de religião, mente


Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK8P7xbiWVoWqZmxqcZVI7la44V-fBMoHAzjStEFcqyXXqqkIs3FlGITZuCXxxFkn1QhSupCrh_EBAlsQflkNSfaLC7cpmyoIeQiOSleIc6Se7dFvMhwzxoquMPmLvNiCiaMK1ml4Gt-g/s400/mutid%C3%B5es+7.jpg


O homem, quando fala de religião, mente
Porque para ele mais vale valorar sua crença,
A única que salva, a única que compensa,
Enquanto as outras ele diminui, simplesmente

E fica-se naquele discurso tão vão como crente
De prosopopéia eufórica, mas pouco densa.
Quanto a mim, a fé é íntima e de desavença
Livre. Creiamos, apenas isso e é o suficiente

Falo disso porque há um pastor na esquina
A atrair mais e mais fiéis para seu rebanho
Usando mais fala e menos fé em seu colóquio

Eu o escuto daqui. Ele fala, fala e não termina,
E para engrandecer o que crê é sem tamanho
Sua mentira que ainda o gritarei como Pinóquio.

Francisco Libânio,
27/08/09, 1:43 PM

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