segunda-feira, 8 de junho de 2009
Série Pecados - Avareza
Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuWpHkCIAt9kz7bVjzgpy-6rsCtBGfOqBLb0KuJgN3XP6OktQt0elqpg6-Yp2ZneR9KISXjGpNWpzIh9IH9zqCrjllxolnweme00gorjGZvMjIajMOHdYXr1YJllZbiW_5yrqYhnZsMQw/s320/avareza.jpg
Por ter muito e tudo para ti, nada tens.
Teu ouro, só e somente teu, frisas tanto,
Poderá comprar o leito, as flores e o canto
Também carpideiras e suas homenagens
Teu ouro poderá tudo no teu fim. No entanto,
Teu fim está longe e tu, ao amor aos homens
E à caridade ao próximo, prefere teus bens
A quem ofereces tua vida, suor e o acalanto
Da tua doçura, pois és amável com as posses
Enquanto com o que nada tem ou o necessitado
Nada teu divides, nem mesmo palavras doces.
Vive, pois, tua vida fausta e ama cada vintém
Até teu fim. Nele, tu frio, duro e deitado
Terás de ouro tudo sem ser chorado por ninguém.
Francisco Libânio,
27/04/09, 12:07 AM
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