segunda-feira, 15 de junho de 2009
O Puro e o Vulgar
Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw0Q2847KVfbdJeli0VT56vn_COuLyNV9v5X1pVE30nVjYKPrdxwjKOvf9xuR4zhxDPr6tiPAc1g7rYMgRRk-DmGj7kLrKFX6BR3DQS2Z0K5TN56zXl8gUogEaxoLtt2h2Ze4pBzS9QDk3/s320/124A.JPG
Não te rias se te disserem que o vulgar
E o puro andam juntos. Mãos dadas,
Mesmo lado e passo, andam sem se olhar,
Mas sentindo, ambos, afeições veladas
O puro na ilusão de idílio, de fadas
Carece do outro para que aqueça seu ar
Enquanto o vulgar ante as desregradas
Enjoa-lhe as alcovas e precisa de um mar,
De uma relva, do frescor do romance
Cavalheiresco e gentil achados na pureza
Equilibrando ambos suas existências.
Eu, que amo sem perder da malícia a chance,
Procuro tuas mãos puras, louvo tua beleza
E deito-te amando com doces indecências.
Francisco Libânio,
05/05/09, 12:47 AM
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