segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

1764 - Soneto para o toca-discos

Quando CDs eram o último grito
E internet coisa utópica e futurista,
O toca-discos fazia da sala pista
E sua popularidade era o quesito

Que fazia dele à época esse mito.
Reproduzia música de um pianista
Clássico ao rock do progressista,
De Abbey Road indo até o infinito

Musical. O disco era o tal detentor
Do som e a agulha a heroína maior
A tirar dos sulcos o dom da melodia.

Mas manuseada pelo descuidado,
A agulha era vilã. O disco riscado
Tirava de um tesouro toda a valia.

Francisco Libânio,
09/08/14, 11:25 AM

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