
Não que a virtude seja algo a ser esquecido
Ou que os bons valores deixem de bem valer
Nem que o mal contra o bem tenha vencido,
Ele jamais vencerá e nem nunca irá vencer
Não, não quero ser pelo Mal pego e seduzido
Nem deixar que más idéias venham acometer
Meu dia-a-dia normal, mas por elas sugerido
A coisas menos ortodoxas atrás só de prazer
Resisto, combato, enfrento e não dou ouvidos,
Minha vida pacata não é santa nem monástica
Mas tento afastá-la de qualquer pecado capital
Só tombo quando estamos eu e ela envolvidos
Num abraço e me toma uma sensação fantástica
Que até peco, mas com ela isso se torna divinal.
Francisco Libânio,
02/05/10, 12:42 PM
Foto extraída de http://setepecados.files.wordpress.com/2007/05/luxuria41.jpg
Um comentário:
Lindo soneto Francisco.
O pecado dos amantes é o mais doce de se cometer...
Bjs
Mila
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