segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ah, o decote


Ah, o decote, este bandido de dupla atividade
Ora escondendo, mas à revelação um convite
Ora revelando enquanto sugere e pede palpite
Esperando angelicalmente vir alguma maldade

Para que ele possa acusar bem como obstruir
O que ele mais deseja: Revelar o que segura,
Mas espera ser convencido com a palavra pura
Sendo subterfúgio para o fogo louco a consumir

O corpo no qual ele é empecilho pouco e aparente,
Mas que cumpre seu papel honesta e dignamente
Querendo mais ser dispensado deste árduo labor

Ah, decote... Sabemos que te quero jogado no chão,
Por isso te dispenso, peço que vá para a posição
Em que possas ser testemunha do iminente amor.

Francisco Libânio,
07/05/10, 10:36 PM

Foto estraída de http://amantedasimagens.blogspot.com/2010/05/ah-o-decote.html?zx=5e3648d4b6bfa2d

3 comentários:

Emilene Lopes disse...

Olá!
O que um decote não faz?
Até produzirem sonetos, rs
Bjs
Mila

SENS_UAL disse...

Sim...tanto o decote...quanto tuas palavras nos permite imaginar muitas coisas, bj

Anônimo disse...

Sim...um decote vai além da imaginação...gostei de suas escritas nos leva realmente a imaginar! Bj