quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
O fim do amor versificado
Versos distorcidos, palavras repetidas...
Eu que amei tanto e escrevi meus sonetos
No que menti? Se fomos tão discretos
Ao amar, por que essas investidas
Tão fortes e tantos golpes diretos?
Será que as palavras há tanto lidas
Desfizeram o belo de nossas vidas?
Por que, se estávamos cá quietos?
Agora, onde está o pecado nisso tudo
Que escrevi repetidas vezes e acabou
Num amor que existia e se calou?
Eis a lição: Devo amar e ficar mudo.
O amor versificado incomoda a vizinhança
Que enquanto não o mata não descansa.
Francisco Libânio
07/02/08
5:21 PM
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Um comentário:
Francisco
Estou encantada com seu lindo blog!
Estarei sempre presente para usufruir de cada palavra!
lindo!
te linkei!
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