segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
A beleza que em ti assiste
A beleza que em ti assiste é absoluta,
Respira como se houvesse em ti duas:
Tu, com graças exclusivamente tuas,
E tua beleza que nelas vive e desfruta
Da tua existência. E nas formas suas,
Etéreas, mas de graciosidade impoluta,
Tua beleza te empresta numa permuta
O esplendor de uma noite a duas luas.
E seguis ambas assim, duas em uma,
Cada qual linda uma a outra se completa
Sem saber se sois tu ou sois tua beleza
Pois não há entre vós diferença alguma
Porque tua beleza é tu assim tão dileta
Que diferenciá-las não passa de miudeza.
Francisco Libânio
03/10/07
3:49 PM
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