quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Do amor que sinto, sinceramente,
Do amor que sinto, sinceramente,
Pouco mais tenho eu a te contar
Até porque amor é pra se amar,
Pois das palavras pouco se sente
Amo... E essa estranhíssima descoberta
Que foi para ambos choca e assusta,
Mas existe e é viva. Pouco custa
Amar, muito custa encontrar aberta
A porta para que o amor entre e se sente
Face ao coração que tanto ama
Mais ainda custa manter acesa a chama
Que inebria de perfume o amor vivente
E só não mais ama por pouco viver
E só não mais vive por amar sem poder
Francisco Libânio
São Paulo, 19/08/06
9:00 AM
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