segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
O Mar e eu
Eu vejo o mar e suas ondas
E eis que me vens à lembrança
Ela é ele e elas são como rondas
Cuja espuma, ao quebrar, à areia lança
De volta para mim as oferendas e as flores
Que te mandei por uma reconciliação,
Mas as recusaste como recusaras os amores
Que te dei, agora jogados na arrebentação
E meu amor, que é do tamanho do mar,
Ante a ele só pode lamentar a recusa
De tudo o que te deu e o que o mar fez,
Pois ele é tua mágoa que só faz alagar
Com a maré minha esperança escusa
De algum dia ter teu amor outra vez.
Francisco Libânio
25/02/08
7:24 AM
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