
As mãos percorriam meu corpo com tamanha
Devassidão que não havia como dizer nada
Que ousasse te parar. E se dissesse, calada
Seguirias surda a mim e fiel só à tua sanha
De querer ter e de me dar prazer. Tal tua manha
E o dom para a luxúria de tuas mãos que cada
Toque de teus dedos deixava a pele arrepiada
E tinhas a certeza que nossa noite estava ganha
Depois de tuas mãos, o roçar dos teus mamilos
Em meu peito e de tua boca à minha beijando
Domou meu amor e instinto pondo-os tranquilos
Este por que estava ansioso para te consumir,
Aquele porque se achou em doce paz quando
Teu corpo com o meu estava louco a fremir.
Francisco Libânio,
07/08/10, 8:56 PM
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