segunda-feira, 14 de setembro de 2009

47 - Ousou dizer um palavrão como bendissesse


Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuWxfKILvk5qiq9C2zFw1HrfsMXyMb3zDZW3tVybjyRRboRCtb0D2zvTwfa5g4nz2xKXZI2BuhuOTDty0YddNxHBN1IXhWLwFiCBJ9rxz5xPRfpNT7mcvPl9EtuAhEytk2kADi1woR-0d_/s320/Palavr%C3%A3o+-+Cara.jpg

Ousou dizer um palavrão como bendissesse
A melhor das sortes ao melhor amigo.
A grosseria lhe escapou deste abrigo
Incômodo que era a vergonha. Houvesse

Rompido antes a casca em que era envolta,
A grosseria deixaria ovos já eclodidos,
Seria mãe de outros nomes proibidos
E sua genética estúpida e suja estaria à solta.

Mas, ao mesmo tempo em que se arrependeu, ele,
De falar o indevido, aliviou a alma reprimida
E nunca algo condenável lhe fez tanto bem

Assim, quando se ferve, um palavrão expele,
Deixando correr a raiva em si contida
Pedindo perdão pelo nome feio a alguém

Francisco Libânio,
20/07/09, 9:26 AM

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