
Tudo que eu deveria ser, eu procuro
Esmerar-me. Tenho cá as qualidades
Minhas, as quais com esmero depuro
Procurando afastá-las das vaidades
O que me é defeito, com dificuldades,
Procuro estudar e encarar com tal apuro
Que, irado, ele se vinga nas adversidades,
Para que eu me envergonhe no futuro
Porque defeito nenhum aceita ser vencido
Nem corrigido, mas ter para si o comando,
Mas não terá enquanto eu estiver lúcido
Mas o que os outros tem de bom e eu vejo
Tantas coisas boa sem eu ter. É quando,
Por feio que seja, eu abertamente os invejo.
Francisco Libânio,
29/06/10, 9:42 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário