
Enquanto te aguardo descer dos meus sonhos,
Vou te amando em todos os nossos planos,
Em tudo aquilo que falamos os dois risonhos
Ao imaginar em horas todos os nossos anos
E nos vejo a rir em dias alegres e nos tristonhos
Tua mão e a minha a consolar. Tão levianos
Esses pensamentos que parecem medonhos
Os nossos agoras quando baixam os panos
Nós dois, pela infinidade, quedamos separados,
Amando, claro, não haveria como não se amar,
Mas por conta deste amor este terrível fardo
Não há de ser nada. Logo estaremos abraçados,
Dividindo este amor no mesmo tempo e lugar
E feliz, mas enquanto isso, resta o aguardo.
Francisco Libânio,
19/06/10, 9:25 PM
Figura extraída de http://tapetedepenelope.files.wordpress.com/2009/09/espera.jpg
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